Le RAGOSE VALPOLICELLA CLASSICO SUPERIORE 1997
O Valpolicella é feito numa zona do Vêneto, com as uvas autóctones Corvina, Veronese, Rondinella e Molinara. Vinho leve, com pouco tanino, que na sua versão mais simples não deve envelhecer. Um dos tintos italianos mais difundidos no mundo, o Valpolicella tem altos e baixos significativos. Ele é do Vêneto, a região que mais faz vinhos de Denominação de Origem Controlada [DOC] da Itália. Mais um caso no qual a popularidade pode levar à banalização, pois há muitos produtos apressados, feitos quase industrialmente, visando a consumidores pouco exigentes, muitos dos quais acham que a simples origem italiana pode garantir certa qualidade. Há também alguns vinhos mais caprichados, gostosos, alegres, que sozinhos podem não parecer tão atraentes, mas melhoram consideravelmente quando acompanham algumas carnes e, principalmente, massas e risotos. Um tinto bastante versátil, que se acomoda a muitos pratos e ingredientes.
Enfim, os Valpolicellas muito dificilmente são grandes, mas há alguns muito bons ou ótimos, aqui prejudicados algumas vezes por preços que assustam. Por definição, o Valpolicella é feito numa zona demarcada do Vêneto, uma região de colinas perto da cidade de Verona. Valpolicella Classico Superiore 1997 é de um produtor familiar de prestígio, que foi feito na área original da denominação. Le Ragose é o nome do produtor e também de uma propriedade agrícola em Negrar. Um corte tradicional de Corvina [50%], Rondinellla [20%] e outras cepas autorizadas.
PIZZA alla NAPOLETANA
A pizza, juntamente com o macarrão, é, por excelência, o símbolo da cozinha italiana e é bem conhecida em todo o mundo. Entretanto, a única pizza, entre todas aquelas preparadas na Itália com importantes variações tanto na massa como na cobertura e no modo de assar, a receber a investidura oficial da Comunidade Europeia de Garantia de Especialidade Tradicional é a pizza alla Napoletana.
Ela também foi indicada para a lista de patrimônios da humanidade da Unesco. A pizza alla napoletana é assada somente em forno a lenha. A massa é macia e redonda com beiradas altas, formando as chamadas cornicione [bordas]. Não há gordura na massa e a versão clássica pode ser coberta apenas de duas maneiras: alla Marinara, com tomate, alho, orégano e azeite de oliva extra virgem, ou Margherita, com tomate, mozzarella [de búfala da Campania ou fior di latte], manjericão e azeite de oliva extra virgem.