Porque hoje é sábado, conforme disse o poetinha, da pra caprichar!
Na matéria prima e ingredientes…
E num vinho espetacular…
“RISOTTO” de FREGOLA TOSTADA, BACALHAU MORHUA e CAMARÃO JUMBO
Nativa da Sardenha, do tamanho de um caroço de mamão, a fregola sarda é uma massa seca que depois de pronta é assada no forno, por isso as cores do seu grão. Requer longo cozimento, cerca de 10 minutos em água fervente com sal. Pode ser usada em sopas, cozidos, saladas ou como acompanhamento salteada com manteiga de ervas por exemplo.
A fregola sarda também é uma ótima substituição para o arroz de risotto, sendo três vezes mais rápida de cozinhar. De produtor reconhecido – Rustichella D´Abruzzo -, trafilata al bronzo, a fregola tostada foi preparada como um “risotto falso”, em substituição ao arroz arbóreo. No seu cozimento, com caldo de legumes caseiro, juntou-se salsão fatiado em rodelas e cebolinha picada. Para complemento do prato, lascas de bacalhau Gadus Morhua cozido e camarões jumbo rosa. Queijo pecorino romano fez a finalização do prato.
QUINTA do CRASTO VINHA MARIA TERESA 2005
Na sub-região do Cima Corgo, o clima é mais seco do que na sub-região do Baixo Corgo, o que a torna menos produtiva em termos de rendimento por parcela de vinha, mas mais capaz de produzir vinhos complexos, concentrados e intensos. O solo da Quinta do Crasto pertence à formação geológica do complexo xisto e foi trabalhado em íngremes encostas junto ao rio, numa admirável e avassaladora ação humana para o cultivo: de vinhas em tradicionais socalcos do Douro, no caso das parcelas mais antigas de vinhas, algumas centenárias; de vinhas na vertical, para as vinhas mais jovens em zonas cuja inclinação é inferior a 35%, com uma plantação média de 5.000 mil pés por hectare; e de vinhas em patamares de um ou dois bardos, numa densidade de plantação de 3.000 a 3.500 pés por hectare, em zonas de inclinação superior a 40%.
A Quinta do Crasto tem inúmeras parcelas de Vinhas Velhas neste terroir de eleição, como a Vinha Maria Teresa, a Vinha dos Cardanhos de Cima ou a Vinha da Ponte, referindo apenas algumas das mais significativas entre dezenas de outras pequenas parcelas, num total de 40 hectares de área de vinha velha. Desde a sua primeira edição, em 1998, o vinho Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa já conquistou o estatuto de um dos grandes vinhos portugueses. Foi apenas produzido nos anos de 1998, 2001, 2003, 2005, 2006, 2007, 2009, 2011 e 2013, sendo que o número máximo de garrafas produzidas foi, em 2007, de 8001 garrafas. Vinhedo de vinhas velhas centenárias, seu envelhecimento se dá em barricas novas de carvalho francês [80%] e americano [20%] durante 18 meses.