Temos um vinho regional alentejano Rapariga da Quinta Colheita Selecionada Branco 2016 que o enólogo Luís Duarte produz com o corte das típicas castas portuguesas Antão Vaz, Arinto e Roupeiro. Elas são cultivadas em vinhedos com solos de origem granítica e sob a influência de um clima mediterrânico, bastante quente no verão, quando acontece a maturação das uvas. A colheita é manual e os cachos são selecionados na adega, seguindo para a vinificação apenas os que estiverem com ótima qualidade. Após uma suave prensagem, o mosto resultante faz a fermentação alcoólica em cubas de aço inoxidável com temperatura controlada e com a inoculação de levedura selecionadas. O resultado é um branco puro e muito agradável, com sugestões de frutas tropicais, bom volume de boca e acidez vibrante. O final é frutado e fresco
Para harmonizar: Chamado antigamente de “aspargo dos pobres”, mas também conhecido como alho-francês ou alho-porro, o alho-poró é bastante utilizado na culinária em diversas partes do mundo. Esse tempero era, há muitos anos, já utilizado pelos egípcios, romanos e gregos e após esse período, o alimento se expandiu por toda a Europa. O alho-poró é um dos símbolos do País de Gales e há uma comemoração para o Dia de São David onde é feita uma sopa típica com o alimento para celebrar. Ele tem o gosto um pouco mais suave do que a cebola e ganhou muito espaço na cozinha e em pratos de chefes famosos. Nesta proposta para o Berçário [@chezbercario], o alho-francês foi cortado no formato spaghetti e levemente refogado com um pouquinho de vinho branco. A acompanha-lo, posta de bacalhau fresco Gadus Morhua, batata portuguesa e tomate cozidos e depois tostados no forno. Fio de azeite de oliva extra-virgem, finalizou o prato.
Conteúdo por EdWine
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