Enfim, Paris! E na véspera de Natal. Começamos nosso tour visitando o Palácio dos Inválidos, construído no século XVII para abrigar os inválidos e aposentados do exército. E funciona como necrópole militar, além de abrigar diversos museus. De lá, fomos a Montmartre – famoso pelo Moulin Rouge – e paramos na Place du Tertre para almoço e um vinho, claro. As ruelas de Montmartre convergem para essa praça que reúne artistas, vendedores de souvenirs e milhões de turistas. Pablo Picasso, por exemplo, era um frequentador assíduo do local.
No final do dia, fomos rumo ao Bateaux Parisiens, que circula pelo rio Sena, para uma ceia de Natal especialíssima.
O dia de Natal foi cheio. Começamos por visitar o maior parque público de Paris: o belo Jardim de Luxemburgo. É um ambiente encantador e vale a pena caminhar por lá! Depois, a histórica Notre Dame. A arquitetura gótica dessa icônica catedral parece guardar toda a história parisiense. Não se pode passar em Paris sem visitar esses dois lugares!
O horário do almoço foi especialmente reservado para o lendário La Tour d’Argent (A Torre de Prata). Conhecido como o restaurantemais antigo de Paris e um dos mais antigos do mundo. Foi fundado em 1584 e já teve como clientes reis e as mais famosas personalidades mundiais.
Quando foi inaugurado, era exclusivamente reservado à nobreza e alta aristocracia parisiense. Foi construído com pedras de Champagne, que davam reflexos prateados – por isso o nome. Ainda hoje se pode encontrar os aparadores de madeira esculpida, o assoalho aplicado com boiserie, as paredes decoradas. Pratos e copos de estanho. Um verdadeiro luxo!
Desde então o LA TOUR D’ARGENT é sinônimo da mais alta culinária francesa com suas receitas exclusivas, seu lendário pato, seu serviço impecável. O restaurante recebeu três estrelas no guia Michelin por 51 anos. Mas, de lá para cá, perdeu duas delas e hoje guarda apenas uma.
O salão envidraçado do restaurante emoldura uma das mais mágicas paisagens de Paris: a Île de La Cité, os fundos da Notre Dame, a Île-de-Saint-Louis, além do Sena e suas belas pontes.
No entanto, o que mais nos atraiu foi sua incrível adega, uma das maiores do mundo. Avaliada em milhões de dólares, conta com mais de 500 mil rótulos. Uma guarda protege o local 24 horas por dia, sete dias por semana.
Durante a Segunda Guerra Mundial, para defender sua cave, o então proprietário André Terrail providenciou uma parede empoeirada para camuflar a área dos melhores vinhos. Hoje, sua adega é inigualável, com uma preciosa coleção de vinhos raros e muito antigos.
Tivemos o imenso prazer de visitá-la após o almoço. A experiência foi única!
São dois andares subterrâneos, por onde se espalham as mais de 500 mil garrafas, em um cenário que mais lembra uma masmorra.
Após o almoço, visitamos o Centro Pompidou. O complexo foi construído em 1977 para abrigar museus, bibliotecas, teatros e demais manifestações culturais. É um dos monumentos mais democráticos de Paris e guarda uma das maiores coleções de arte moderna e contemporânea do mundo.
O jantar ficou por conta do delicioso Marche Gourmand de Natal, na Champs-Élysées. A feira é montada especialmente para o período natalino e é possível encontrar de tudo nas barracas: pães, queijos, trufas, foie grãs, charcutaria, frios, biscoitos, doces, vinho, cerveja… Não faltam delícias.
O dia seguinte foi dedicado a passeios mais calmos. Seguimos para Versailles. O palácio é de um inacreditável esplendor e reflete o apogeu da monarquia francesa. São mais de 700 quartos no castelo! Também andamos pelo Trianon, um pequeno palácio de mármore rosa, e pelo Domaine, espaço onde viveu Maria Antonieta. Terminamos o dia com um jantar no Maison de la Truffe, famosíssimo por suas trufas maravilhosas.
Já nos últimos dias de viagem, nosso destino foi o Monte Saint-Michel. Nesse ilhote rochoso na foz do rio Couesnon, foram construídas uma abadia e um santuário em homenagem ao arcanjo São Miguel.
Durante nossa estadia, passamos nos restaurantes La Croix Blanche e La Mère Poulard.
Na véspera do voo para o Brasil, retornamos a Paris, onde começamos a nos despedir da cidade com um jantar no Pain Vin Fromage, famoso pelo delicioso foudue na raclette. Como o próprio nome denuncia, apreciamos muitos pães, vinhos e queijos deliciosos num ambiente super charmoso.
Marcamos o ‘até logo’ com mais ida ao maravilhoso Marche Gourmand de Natal, na Champs-Élysées, e um almoço no espetacular Kong. Motivos não faltaram para nos apaixonar por esse restaurante: arquitetura, design, culinária e atendimentos inigualáveis!
Assim, fechamos nossos incríveis dez dias na França.
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