Você pode querer ir à França pela gastronomia, arquitetura, moda, história ou tudo ao mesmo tempo. O que não faltam são motivos para visitar o país e, para nós, o vinho é o maior deles. Traçamos um roteiro entre Alsácia, Borgonha e Paris e, cercados de paisagens maravilhosas, desfrutamos degustações memoráveis durante dez dias.
Optamos por conhecer a Alsácia no início da viagem. É uma região vinícola francesa, mas que pertenceu à Alemanha por um longo tempo. É formada por 118 aldeias seculares aos pés dos montes Vosges, onde nos sentimos de volta ao período medieval.
Os vinhos alsacianos são predominantemente brancos e secos, encorpados e superconcentrados. Entre eles, há dois tipos excepcionais: vinhos vendange tardive, que significa que as uvas são colhidas tardiamente. São secos ou ligeiramente doces. E há a sélection de grains nobles, uvas superconcentradas e maduras, que são afetadas pela podridão nobre. O resultado é um vinho extremamente untuoso.
O carvalho quase nunca é utilizado, pois se busca a criação de vinhos com sabores puros da fruta. Representando 10% da produção total de vinhos da Alsácia, o Cremant d’alsace é um espumante elaborado com mistura de uvas como Pinot Blanc, Pinot Noir, Pinot Gris, Auxerrois e/ou Chardonnay. São uvas colhidas mais cedo, para pronunciar sua acidez.
Chegando ao aeroporto de Paris – Charles de Gaulle – pela manhã, embarcamos no trem direto para Estrasburgo, uma comuna à margem do rio Reno no leste francês. Ficamos hospedados no Hotel Graffalgar, que fica perto da estação de trem e é conhecido por seu design diferente. Recomendamos muito! Logo começamos nossa caminhada pela cidade e fechamos o dia com uma deliciosa pizza de trufas negras acompanhada de um pinot noir alsaciano.
No dia seguinte, alugamos um carro e seguimos em direção a Colmar, a 70 quilômetros de Estrasburgo. No caminho, paramos em Mittelbergheim, um vilarejo com poucos habitantes que está entre os 100 mais lindos da França. Conhecemos a vinícola Boeckel, onde compramos alguns vinhos e fizemos uma degustação na Domaine Armand Gilg.
Seguimos viagem visitando o Château Haut Koenigsbourg, um típico castelo medieval de montanha, e o lindo vilarejo de Bergheim. Almoçamos no Wistub Du Sommelier, restaurante com um ambiente bem aconchegante e charmoso. Nossa última parada antes de Colmar foi na encantadora Kaiserberg, cenário de uma arquitetura tipicamente medieval.
Chegando em Colmar, deixamos as malas no Hotel Mercure Rouen Champ de Mars e fomos jantar no JY’S para coroar o dia. O restaurante estrelado pela Michelin leva o nome do chef, Jean Yves Schillinger, que é uma simpatia e apaixonado pelo Brasil.
O dia seguinte foi reservado para o antecipado roteiro de degustações. Começamos por Hugel et Fils, em Riquewihr, um dos maiores produtores vinícolas da Alsácia fundado em 1639 e uma importante força no desenvolvimento da indústria do vinho na Alsácia do século XX.
A segunda parada de degustações foi Domaine Paul Blanck, em Kientzheim, também um dos maiores produtores da região. São 35 hectares de vinhas e uma produção anual de 200 mil garrafas! Depois, seguimos para Domaine Bruno Sorg, em Eguisheim. O local se destaca pelo cultivo sustentável de uvas, que possibilita a coexistência de espécies naturais – e até mesmo raras – de fauna e flora.
De volta a Colmar, brindamos o dia com um jantar no especialíssimo Le Rendez-Vous de Chasse, outro restaurante estrelado pela Michelin. Sem dúvida, um lugar único e visita obrigatória a quem passa por lá.
Esses foram apenas três dias na França e a viagem não parou por aqui. Na próxima semana, continuaremos a viagem falando de Borgonha e Paris, a cidade de luz.
Gostou da nossa viagem? Já percorreu o mesmo roteiro e tem boas histórias para dividir? Deixe seu comentário abaixo, pois ele é muito importante pra nós.
Olá Eduardo, parabéns pelo relato. Outubro farei Chambli é uma parte da Biegonha juntamente com
Um jornalista. Vc já fez esse roteiro? Tem sugestão?
Olá Marco.. Vou te dizer que estas indo numa época maravilhosa.. Apesar de ter ido algumas vezes na Borgonha não tive a grata oportunidade de passar pela região de Chablis.. Está na minha mira.. Mas para te ajudar temos nosso querido amigo e especialista na região Jean Claude Cara !! Ele poderá te ajudar ..
Grande abraço
Eduardo
Olá Marco.. Vou te dizer que estas indo numa época maravilhosa.. Apesar de ter ido algumas vezes na Borgonha não tive a grata oportunidade de passar pela região de Chablis.. Está na minha mira.. Mas para te ajudar temos nosso querido amigo e especialista na região Jean Claude Cara !! Ele poderá te ajudar ..
Grande abraço
Eduardo
Ola Marco, Sou Jean Claude Cara como o nosso amigo Eduardo disse terei o prazer de te receber por aqui caso precise de minha consultoria segue o site da Brasil Bourgogne e ira conhecer o nosso trabalho pela Bourgogne. Abraço Bourguignon ! http://www.brasilbourgogne.fr
Pain,c’ est trè special,sourtout avec du fromage………..et le Gwurstraminer ?
Olá Eduardo,
Infelizmente não conheço o roteiro. Porém, não deixo de “viajar” quando leio suas experiências.
Obrigada.
Bjs.
Gracinha
Que belo roteiro, Eduardo! Eu quero muito voltar à Alsace e visitar essas vinícolas também! A região é lindíssima. Obrigada por compartilhar com a gente! Sucesso e alegria, sempre! Santé!
Olá Eduardo! Que belo roteiro! Eu quero muito voltar à Alsace e conhecer essas vinícolas também! A região é lindíssima! Obrigada por compartilhar esses momentos com a gente! Sucesso e alegria! Santé!
LEIO TODOS OS E-MAILS QUE ME SÃO ENVIADOS. PARABENIZO-O PELAS APRESENTAÇÕES. QUALQUER DIA VISITAREI A LOJA NO CITTÀ. PARABÉNS.
um bom dia para todos. Sou empresário,57 anos, separado e filhos formados e criados. Adoro viajar,fiz todos os cursos e especializações na ABS do Rio de Janeiro. Falo Inglês, não sou fluente, mas viajo o mundo todo com o pouco que aprendi e ainda aprendo,pois estou estudando Inglês e me formo ainda esse ano de 2015. Estive duas vezes em Paris e em Reims,onde visitei a vinícola Taittinger. Desejo fazer viagens à França, nas regiões de Borgonha ,Alsácia e Bordeaux. Todavia, a barreira do idioma e a falta de um amigo enófilo e com o tempo necessário disponível para essa viagem, torna-se para mim, quase impossível. Por isso gostaria de participar desse tipo de viagens, onde pudesse contar com um profissional talentoso e amigo como o Jean, e ou alguém que falasse o português e conhecesse essa região para mostrar o que tem de melhor em gastronomia e vinho. Caso haja alguma viagem nesse sentido, gostaria de ser avisado. Moro no Rio de Janeiro no bairro do Recreio dos Bandeirantes. Desde já, agradeço e sucesso sempre! Alexandre Chamma.