Resgatando uma receita já harmonizada, vamos dar uma revisitada para mostrar que as vezes o mais não precisa ser exatamente do mesmo!
Tucupi, um dos molhos tradicionais da cozinha amazônica, é o suco da mandioca brava, amarela. É obtido da massa ralada das raízes da mandioca, “em prensas mecânicas ou torcida pelo esforço humano no tradicional tipiti indígena, um cesto longo e fino de palha, ainda muito usado” afirma Caloca Fernandes [jornalista que foi diretor da revista Claudia durante os anos 70]. “O suco é fervido várias vezes para perder o veneno do ácido cianídrico”, completa. O tucupi participa de dois famosos pratos da cozinha brasileira: o pato no tucupí e o tacacá. Pode ser usado também no preparo de peixes e molho de caças.
Para este prato de pato no tucupi, apenas partes nobres da ave [coxa e peito] permaneceram 24h no vinha d’alho [vinho branco e ervas finas], depois foram assadas lentamente e juntadas ao tucupi temperado e folhas de jambu fervidas em água quente. Farinha do Uarini torrada e arroz branco fizeram o complemento.
QUINTA do AMEAL LOUREIRO 2015
A Quinta do Ameal é uma pequena propriedade muito antiga [1710] de rara beleza natural, onde são criados e produzidos vinhos brancos de excelência, feitos a partir de uma casta de uva portuguesa chamada Loureiro, que atinge a sua maior expressão aromática e gustativa no Vale do Lima onde a Quinta está localizada. Os vinhos produzidos exclusivamente a partir de uvas cultivadas organicamente, assentam numa filosofia de produção muito particular e que se traduzem em concentrar a maior atenção e energia na vinha, conseguindo assim produzir uvas de grande qualidade e excelência para que, desta forma, resultem em produtos únicos, de terroir, com grande personalidade e caráter.
Para a Quinta do Ameal, um grande vinho deve expressar sempre um sentido de lugar… Exportado para mais de 15 países, ele pode ser encontrado nas cartas de muitos restaurantes pelo mundo assim como em lojas especializadas. O varietal Quinta do Ameal Loureiro 2015 é composto pelas uvas portuguesas autóctones Loureiro [90%] e Alvarinho [10%], com estágio entre três e seis meses em tanques de inox. Este vinho representa 80% de toda a produção da Quinta. Chama atenção pelo frescor e intensidade, tudo num contexto de frutas cítricas, mineralidade, bom volume e final com toques salinos.
Matéria por EdWine
Vocês são demais, as receitas são variadas demais e todas atraentes demais.
Fico sempre aguardando e venho recomendando amigos que degustam vinhos com sabedoria.
Beijos,
Ângela Milet